Contos De Criptas

Contos De Criptas

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A Árvore de Sapatos

"Já chegamos?"

As palavras que todo pai espera ouvir. Invariavelmente, a cada intervalo de dez minutos, minha filha de oito anos de idade desgrudava o rosto da janela e fazia a mesma pergunta. E, pacientemente, eu respondia: "Quase, querida." Nós estava dirigindo por quase duas horas (o que deve lhe dar uma ideia de quanto eu tinha que aturar) para deixar Cynthia na casa de sua mãe. Lisa e eu estávamos divorciados há cerca de três anos e, obstinadamente, ela pedia para ver Cynthia durante todo o mês de dezembro. Lisa não ganharia nenhum concurso de mãe do ano mas, inferno, eu também não sou nenhum anjo. Tenho trinta e sete anos, fumo e tenho uma propensão desagradável de xingar como um marinheiro. Mas, caramba, eu amo Cynthia e ainda me mata cada vez que eu preciso deixá-la em sua mãe no temido mês de dezembro.

Desnecessário dizer, eu não estava com pressa alguma para chegar na casa de Lisa e, por isso, este ano decidi tomar uma antiga rota por áreas afastadas. Achei que seria uma boa oportunidade de mostrar para Cynthia a beleza da natureza enquanto ganhava um pouco mais de tempo com ela, antes de deixá-la por quatro semanas e meia. Ela estava tão absorta com a paisagem que só perguntava seu periódico "Papai, o que é isso?" ou "já chegamos?" e, em seguida, grudava seu pequeno rosto redondo na janela. E eu respondia a cada pergunta "É um antigo silo de grãos, querida", ou "Quase, querida."

Depois de um tempo, liguei o rádio para ouvir um ruído de fundo tranquilo e comecei a cair em um silencioso transe meditativo, resultado de tanto tempo dirigindo. No entanto, minha calma logo foi perturbada por um grito de Cynthia. Pisei nos freios instintivamente, fazendo o carro dar uma parada brusca e olhei para Cynthia. "O que foi? Cynthia, o que há de errado?" eu perguntei em pânico. Minha mente passou por tudo que poderia estar errado: um ataque cardíaco, um edema pulmonar, insuficiência renal (pensamentos estranhos, já que Cynthia estava perfeitamente saudável)... Mas, Cynthia só olhava pela janela, paralisada pelo o que quer que seja que estava lá fora.

Quando olhei por cima de sua pequena cabeça, entendi o que havia provocado o grito estridente.
Era um vidoeiro branco enorme no meio de um campo nevado. Bem, além do tamanho  excepcionalmente grande da árvore (bétulas não costumam crescer muito mais do que trinta centímetros de diâmetro e este tinha, no mínimo, um metro e meio). Outra coisa que me chamou a atenção foram as folhas da árvore. Já havíamos percorrido uma boa distância no campo (cerca de trinta metros) e eu ainda estava olhando por trás da cabeça de Cynthia (que estava firmemente colada à janela neste ponto), mas eu mal podia distinguir o formato das folhas. Não consegui entender no início, mas depois de olhar cuidadosamente, percebi que as folhas da árvore não eram folhas no final das contas... elas eram ... sapatos. Centenas deles. Suspensos nos ramos pelos cadarços, de todas as formas e tamanhos imagináveis​​. Eu lentamente abri a porta e sai para olhar mais de perto. O tamanho da árvore era impressionante e a distribuição de seus ramos era inacreditável. Arredondando para cima, imagino que haviam cerca de seis ou sete mil pares de sapatos suspensos, alguns até mesmo nos ramos menores. Comecei a caminhar em círculos na frente do carro, incapaz de tirar os olhos do espetáculo bizarro diante de mim. Então, sem aviso, eu ouvi a outra porta abrindo e Cynthia saiu correndo em direção à árvore com um sorriso infantil.

Além do fato de que este era um campo no meio do nada, também era o auge do inverno. Quando Cynthia saiu correndo em direção à árvore vestindo apenas uma calça jeans e uma camiseta, minha primeira reação foi buscar seu casaco (Deus sabe que ela não iria colocá-lo mesmo que estivesse 50 graus negativos). Eu me virei para pegar o casaco dentro carro e quando me virei, com o casaco na mão, gritando para Cynthia vesti-lo ... ela havia sumido.

Meus olhos procuraram freneticamente na neve por ela, seguindo suas pegadas diretamente para a base da árvore. "Cynthia!" eu chamei. Eu ouvi uma risada de menina em resposta. "Cynthia, não temos tempo para brincar!" Dei um passo em direção à árvore e, conforme a neve era esmagada sob meus pés, ouvi sua risada inconfundível de novo. "Cynthia, venha aqui neste instante!" eu gritei, minha voz se tornando um pouco mais rouca. Para meu imenso alívio ela revelou-se, saindo correndo de trás da árvore de sapatos. Mas havia algo errado com ela, algo que eu não conseguia identificar.

Ela estava descalça. "Tudo bem, papai, eu estou aqui! Nós temos que ir? A árvore é tão quente e agradável!"

Agarrei-a pelos ombros, sacudindo seu pequeno corpo, quase tremendo de medo "Cynthia, onde estão seus sapatos?"

Nervosa, ela respondeu: "O homem bonzinho me disse para tira-los, papai-olha, ele me deu um colar lindo!"

Meu coração afundou até boca do meu estômago. Com certeza, ali, em volta do pescoço da minha filha, estava um pequeno pingente em forma de coração. Eu apertei minha mandíbula, peguei o pingente e tirei-o.

"Papai? Que há de errado?"

"Cynthia, eu preciso que você volte para o carro e fique lá. Agora".

"Mas papai, meu sapa..."

"AGORA, Cynthia. Entre no carro e tranque as portas. Não abra para ninguém até que eu diga, ok?"

"Tudo bem ... se você diz ..."

Cynthia saiu andando irritada em direção ao carro e lançando olhares para mim por cima do ombro. Eu observava cada passo que dava, até que ela finalmente entrou e trancou as portas. Então eu me preparei para enfrentar esse "homem bonzinho". Seja lá qual for idiota doente que criou esta pequena atração, eu não estava disposto a deixá-lo sair por aí atraindo crianças pequenas com bugigangas baratas apenas para que ele pudesse se divertir. Segui as pegadas de Cynthia direto para a árvore até que ela apareceu diante de mim, maior que a vida. Foi então que eu notei algo sobre os sapatos: eram todos pequenos. Nem um único par maior que o tamanho que uma criança calçaria. Estremeci e me apoiei no tronco da árvore.
Para minha surpresa, era quente ao toque. Eu arranquei um pouco da casca para descobrir o que poderia estar causando esse fenômeno e fiquei surpreso ao ver o que pareciam iniciais esculpidas. Bem, isso não teria sido terrivelmente incomum se não fosse o fato de que junto a essas iniciais, existiam outras. E ao lado destas, ainda mais. Conforme eu arrancava cada vez mais a fina casca de cera, descobria dezenas de iniciais esculpidas, em seguida, centenas. Dei um passo para trás. Comecei a ter uma sensação desagradável na boca do estômago, aquela torção dolorosa que se forma quando você sabe que algo está errado. Eu olhei de novo para os sapatos, e a torção piorou. Vi os tênis de Cynthia pendurados ali, como pequenos cadáveres, oscilando lentamente por suas entranhas entrelaçadas.

Fodidamente assustado nesta hora, me virei e corri de volta para a porra do carro com minha respiração formando nuvens pesadas no ar frio e cortante. Peguei a chave, abri a porta do lado do motorista, entrei e tranquei-a atrás de mim. Virei-me para Cynthia e perguntei: "Você está bem querida? Alguém te machucou ou te tocou?"

"Não, papai, eu estou bem! O Sr. Sorrisos é engraçado, ele me faz rir. Ele tem uma cara engraçada!"
Aquele nó no estômago torceu e espremeu, enviando tentáculos gélidos de medo em direção ao meu coração. "Quem é o Sr. Sorrisos, Cynthia?"

Cynthia ficou sem palavras quando seus olhos deslizaram para o banco traseiro. Meu coração congelou enquanto eu lentamente virei meu olhar para acompanhar os dela. Ele descansava casualmente lá atrás...Tinha uma aparência vagamente humana. Garras ósseas unidas ordenadamente saíam debaixo da carne podre de seus dedos. Sua "cara engraçada" era uma massa de pele em decomposição esticada sobre seu crânio branco descorado. Os cantos de sua boca estavam descarnados, deixando apenas uma careta macabra gravadas sob suas órbitas sem olhos. O sorriso grotesco arregalou-se e ele alcançou uma jarra ao seu lado, pegando um pequeno pedaço de doce entre seus dedos decrépitos.
"Gostaria de um doce?"

Eu olhei, congelado em terror, quando a mão de Cynthia se esticou e pegou o doce de suas garras e começou a desembrulha-lo. O olhar sem olhos da criatura parecia mudar para encarar meu próprio olhar horrorizado, o seu sorriso nojento se alargou levemente. Tentei gritar, mas, curiosamente, descobri que eu não podia. Engraçado, eu ainda não tinha notado sua outra mão subindo no meu pescoço. Um frio rastejante percorreu minhas veias conforme suas garras geladas apertavam minha garganta. Sangue quente escorreu do meu peito enquanto dava meus últimos suspiros ofegantes pelo buraco recém-rasgado em meu pescoço. Cynthia olhou para mim com curiosidade, mastigando inocentemente naquele pedaço de doce. Sua voz ecoou a minha volta enquanto eu descia em uma espiral de escuridão.

"Papai? Que há de errado? Papai...? Papai ..."



A última entrevista de Charlie Noonan

Charlie Noonan foi um folclorista amador que viajava pelo Sul e sudoeste dos Estados Unidos no começo do século 20, coletando lendas e histórias sobrenaturais. De acordo com sua esposa, Ellie, foi contada a Charlie uma história por um fazendeiro de Oklahoma sobre uma estranha mulher que vivia sozinha em uma propriedade isolada na divisa do estado. O fazendeiro afirmou que a mulher não era realmente uma mulher, mas outra coisa, algo que escondia sua verdadeira natureza com um lenço na cabeça e nunca era vista sem um enorme cachorro do seu lado. Noonan estava aparentemente muito intrigado e foi atrás dessa senhora em uma de suas viagens. Ele nunca mais foi visto.

Ellie Noonan foi contatada mais tarde por um penhorista de Tulsa que se lembrava de ter lido nos jornais sobre o desaparecimento do marido dela, depois de ver o nome dele gravado em uma câmera que tinha sido vendido em sua loja por um itinerante. O penhorista devolveu-a a câmera, e Sra. Noonan revelou o filme que estava dentro tentando achar pistas do desaparecimento o marido. Essa era a única foto no rolo. Infelizmente, nem o local da propriedade, nem o nome do fazendeiro que tinha  contado a história estava anotado nas anotações de Noonan. 

O Porão

Minha mãe sempre me proibiu de abrir a porta do porão, mas eu queria saber o que estava fazendo aquele barulho lá em baixo, porque fazia um barulho parecido com de cachorrinho e eu sempre quis ter um cachorrinho, então eu abri a porta do porão e desci um pouquinho os degraus, eu só queria dar uma espiada no cachorrinho, só isso.


Eu não vi o cachorrinho então mamãe veio e me puxou os degraus a cima e gritou para eu nunca mais ir lá em baixo de novo, nunca nunca nunca. Mamãe nunca tinha gritado antes comigo assim então fiquei assustado e chorei. Ela pediu desculpas e me deu biscoitos. Era de gotas de chocolate que é o meu favorito, e eu já estava me sentindo melhor, então não perguntei porque o menino no porão estava chorando como um cachorrinho ou porque ele não tinha mãos nem pés.



Fonte: Creepypasta Brasil

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A carta de meu irmão


O texto que segue abaixo é a única pista do desaparecimento do meu irmão. Foi encontrada no taxi em que ele voltava para casa. O taxi estava em perfeito estado, com o taxista inconciente dentro dele sem nenhum arranhão. Enquanto meu irmão, desde então, não apareceu. Ele havia sido internado em um manicomio alguns meses depois de ler uma lenda urbana na internet sobre o Slender Man. A letra dele estava incomparavelmente ilegível (por isso foi tão fácil de reconhece-la) e por isso algumas palavras estavam impossíveis de serem lidas, então ignorem qualquer frase sem nexo pois eu realmente não pudi entender algumas palavras.

"Eu era uma pessoa comum, gostava de festas, tinha amigos, estudava... Mas havia algo que eu realmente amava fazer: assustar as pessoas. Eu realmente amava pregar peças em meus amigos, contar historias de terror, dar sustos, armar surpresas, coisas do tipo. Era mesmo muito engraçado ve-los se assustando. Mas não foi nada engraçado no dia em que eu me assustei.

Eu costumava ler lendas urbanas na internet, as famosas "creepypastas" e sempre arrancava várias noites em claro dos meus amigos com medo. Porém, nenhuma delas me assustava. Na verdade eu ria da maioria delas. Porém, teve uma que realmente mexeu comigo. Uma que não me fez rir, uma que eu não gostava de contar a ninguém: A lenda do Slender Man. Ou homem esguio.

Dizia a lenda que o Slender Man era um homem alto, de terno preto, com a pele extremamente pálida e sem rosto. E que vários tentáculos saiam de suas costas. Normal, você diria. Traumatizante, eu digo. Ele aparecia para pessoas que pesquisassem sobre ele e quanto mais você pesquisasse, mais chances havia dele aparecer para você. Isso aumentou bastante a minha curiosidade (e o meu medo, que pela primeira vez na vida estava começando a trabalhar).

Passava o dia todo pesquisando sobre ele, o homem esguio. Lia relatos de pessoas que alegavam te-lo visto, via várias fotos de supostas aparições dele em público... O slender se tornou o meu vício. Eu já não saía mais de casa, eu não vivia mais, quase não ia mais para a escola... Todos estavam se preocupando comigo e dizendo que eu estava ficando louco. E isso realmente estava para acontecer.

Desde que eu comecei as pesquisas, comecei a ter pesadelos diários com o Slender Man toda vez que eu dormia. Toda santa vez. Na maioria dos sonhos eu estava voltando pra casa em um carro amarelo e saía dele encontrando o Slender em baixo de um poste de luz. Logo depois disso eu acordava. Também sonhava com cadáveres perfurados por galhos de árvore e coisas do tipo, todos pendurados sobre árvores bem altas em uma floresta escura. Esses pesadelos iam se tornando mais claros e mais nítidos a cada vez que eu pesquisava mais sobre ele.

Depois de muita persistência da minha família e amigos, comecei a frequentar regularmente um psicólogo, o qual disse que era normal sentir medo pela primeira vez. O que o preocupava era esse medo estar se tornando um vício. O ignorei. Continuei pesquisando sobre o Slender cada vez mais. Até que eu encontrei em cima da minha cama um papel e nele havia escrito 'Sempre vê, não tem olhos'. Essa era uma frase comum nas lendas sobre o Slender, e comum nos meus sonhos também. Eu enlouqueci, comecei a gritar e a chorar, quebrei tudo no meu quarto. Meus pais e meu irmão foram ao meu quarto ver o que estava havendo e eles não viram nenhuma carta. Nem eu a via mais. Ela teria sumido logo quando minha família entrou no meu quarto.

Depois daquele dia minha mãe ficou ainda mais preocupada comigo me obrigando a passar mais tempo ainda no psicólogo e me acompanhando na maioria das vezes. O psicólogo disse a mesma coisa que todos: aquela carta era algo da minha cabeça devido à minha obcessão por ele. Ignorei. Aquela carta realmente estava lá

Passei a noite em claro com medo de acordar e encontrar outro papel. Quando eu finalmente consegui dormir, sonhei com outra carta: 'Sem saída'. Acordei imediatamente com a carta ao meu lado na cama e a janela aberta. Gelei, minha respiração parou, eu estava prestes a morrer ao ver que meus pesadelos tinham se tornados reais: Por dois segundos vi o próprio Slender na minha janela. Mesmo sem olhos, eu soube que ele estava me observando. Quando finalmente voltei para mim foi quando ele sumiu e eu gritei por socorro e novamente nada da carta. Meus pais me internaram imediatamente em um manicômio depois daquele dia. E lentamente eu fui me recuperando...

Três meses se passaram... meus pesadelos foram embora. As cartas foram embora. Não tinha mais nenhuma lembrança daquilo tudo e havia recebido alta. Eu estava super feliz por estar voltando para casa, eram nove horas da noite, o taxi havia atrasado. Eu esperava ansiosamente até que ele chegou. Me despedi do pessoal e finalmente fui embora. Sozinho.

Era tarde, estava frio, uma névoa cobria a estrada. Todos esses elementos me levaram a dormir ali no taxi mesmo... Não me recordo bem do meu sonho, mas eu vi o Slender, com certeza. Aquilo me deixou bastante assustado e inquieto assim que acordei com a voz do taxista avisando que o pneu estava furado e pediu para que eu descesse para ele trocar. Desci, o observei tentar trocar o pneu e logo ele avisou que o step também estava furado. Não me preocupei pois ele disse que iria procurar algum lugar próximo onde pudessemos fazer uma ligação (nenhum dos nossos celulares tinha sinal) enquanto eu ficava de olho no taxi.

Esperei sozinho ali naquele frio cortante pensando em o quão louco eu tinha ficado... O vento começou a ficar mais forte enquanto eu rapidamente lembrava de todas as coisas que eu sabia sobre o Slender Man, todas as fotos que vi, todos os pesadelos que tive. TUDO. E agradeci a Deus por ter me livrado de tudo aquilo. Virei meu rosto para um dos postes de luz, e foi ali que eu percebi que o Slender Man saiu dos meus pesadelos para entrar na minha vida real. Eu estava de frente para ele. E sim... Ele era tão assustador quando parecia ser."

E essa foi a única pista que meu irmão deixou logo após sumir misteriosamente.

Fonte: Creepypasta Brasil

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Cabideiro









A Expressão


Em junho de 1972, uma mulher apareceu no hospital CedarSenai, Com nada mais que longas vestes brancas cobertas de sangue. Agora, isso, por si só, não deveria ser tão surpreendente como muitas vezes as pessoas têm acidentes nas proximidades e vão para o hospital mais próximo para atendimento médico. Mas havia duas coisas que causaram as pessoas que a viram Náuseas e Terror.

A primeira é que ela não era exatamente "humana". Ela parecia algo próximo a um manequim, mas teve a destreza e fluidez de um ser humano normal. Seu rosto, era tão perfeito como um manequim, desprovidos de sobrancelhas e coberto de algo como maquiagem. 

Ela tinha grandes presas entre os dentes, as mandíbulas presas tão artificialmente e firmemente em torno, de não poder ser visto o resto dos dentes. O sangue ainda estava esguichando sobre seu vestido e escorria para o chão. Ela, então, puxou o sangue para fora da boca, jogou-o de lado e entrou em colapso. 

A partir do momento em que ela atravessou a entrada ela foi levada para um quarto do hospital limpo antes de ser preparada para a sedação, ela estava completamente calma, inexpressiva e imóvel. Os médicos acharam melhor para contê-la esperar até que as autoridades chegassem e ela não protestou. Eles não foram capazes de obter qualquer tipo de resposta dela e a maioria dos membros da equipe se sentia muito desconfortável de olhar diretamente para ela por mais de alguns segundos. 

Mas no segundo dia, que equipe tentou sedá-la, ela lutou com força extrema. Dois membros do pessoal tiveram que segurá-la, foi quando seu corpo se levantou na cama com aquela expressão, em branco. 

Ela virou os olhos sem emoção para o médico do sexo masculino e fez algo incomum. Ela sorriu. Quando ela fez, a médica gritou e ficou completamente em choque. Na boca da mulher não eram dentes humanos, mas longos, com pontas afiadas. Muito longos para a sua boca para fechar completamente sem causar nenhum dano ... 

O médico olhou para ela por um momento antes de perguntar "Que diabos é você?" 

Ela rachou o pescoço até os ombros para observá-lo, ainda sorrindo. Houve uma longa pausa, a segurança foi alertada e pode ser ouvido vindo pelo corredor. Quando ela ouviu, ela disparou para a frente, afundando seus dentes na frente da garganta do medico, rasgando a sua jugular e deixando o cair no chão, caiu asfixiado quando se engasgou com seu próprio sangue. 

Ela se levantou e se inclinou sobre ele, o rosto chegando perigosamente perto de seu rosto quando a vida desapareceu de seus olhos. Ela se aproximou e sussurrou em seu ouvido. 
"I... am... God..."(Eu... sou... Deus...) 

Os olhos da equipe cheios de medo que a observava calmamente de pé aguardando a chegada da segurança. Ela iria acabar com cada um deles um por um. A médica que sobreviveu ao incidente deu a ela o nome de "A expressão". 

Nunca houve um avistamento dela novamente. 

Perfection


Seu nome era Mary-Ann Rialeb, e ela estava em uma festa, em um apartamento de um veterano do colégio, em Vancouver. O irmão mais novo desse veterano aparentemente batizou algumas bebidas com anti-congelante para fazer com que as garotas ficassem bêbadas mais rapidamente, mas ele não sabia que era veneno e que poderia matá-las.

A única que bebeu o veneno foi Mary-Ann, e ela já tinha bebido outras coisas antes. Ela ficou estranhamente bêbada, e começou a reclamar que não estava enxergando nada. O garoto a convenceu a tirar as roupas e posar para algumas fotos. Ele saiu para pegar a câmera, deixando a garota sozinha no quarto. Quando ele voltou, perguntou novamente se não tinha problema em tirar as fotos, e como ela não respondeu nada, ele entendeu que estava tudo bem e tirou uma ou duas fotos. Ele perguntou se ela podia mudar a posição, mas ela ainda não respondia. Então ele mesmo a moveu.


Entre uma foto e outra, o garoto as passava para o computador e colocava na internet. E só foi após a 4ª foto que ele percebeu que ela não estava respirando. O garoto entrou em pânico e chamou a ambulância, mas era tarde demais; ela já estava morta.

Quando foi avisada da morte, a mãe da garota entrou em choque, e canta Metallica “Eu sou seu sonho, mente perdida, eu sou seus olhos enquanto você não está, eu sou sua dor enquanto você sofre. Você sabe que é triste, mas é verdade!”



quinta-feira, 9 de maio de 2013

A Sombra


   Em uma noite de quarta-feira Chris estava na casa do seu melhor amigo Bruno, 
jogando alguns jogos de ação.
 Enquanto isso a mãe de Bruno avisa a eles que ia sair e para não fazerem nada de errado.
-Juízo em - disse a mãe
- ta mãe não se preocupa - disse bruno
Depois de uns vinte minutos, eles ouvem alguns barulhos, no andar de baixo. 
Assustados os dois vão até o local mas não vêm nada, mas quando viram para voltar ao quarto vêm uma silhueta preta parada no canto da sala.   
 
Então depois de alguns segundos a silhueta começou a ir em direção a eles, Chris ficou tão apavorado que não conseguia se mexer.
Bruno saiu correndo da casa gritando pedindo ajuda, ele conseguiu encontrar um homem mas quando eles chegam na casa de Chris a silhueta avia desaparecido levando Chris junto a ela.
A silhueta deixando uma carta, mas Bruno não conseguiu ler porque era um idioma que ele nunca tinha visto.

Na carta estava escrito.

"سوف أكون دائما في الظل"

Tradução

"Estarei sempre nas sombras"

terça-feira, 7 de maio de 2013

O Rei Está Caindo

"Foi cerca de três semanas atrás. Eu estava no Google procurando por alguns sites engraçados para olhar, eu encontrei um fórum. Todos nesse fórum falavam de maneira extremamente crítica e sem senso nenhum, diziam coisas como: "Ei, eu os vi hoje à noite. Segurando as mãos e olhando pra cima... 99924028 O REI ESTÁ CAINDO."

Essa frase foi usada repetidamente. "o rei está caindo." No início, eu pensei que era spam por causa do número de linhas que o precederam, mas a frase era dita muito freqüente e de forma irregular para ser spam. Não havia erros de digitação, e os números não pareciam ser aleatórios.

Decidi, "foda-se, eu vou ver o que está acontecendo com esse site." Eu postei no que parecia ser um "board random", muito parecido com / b / (não houve tema discernível entre as imagens e mensagens). Eu disse: "Olá, eu sou novo, e estava procurando alguém para iniciar uma conversa engraçada." Pedi para que eles postassem as suas fotos mais engraçadas.

Essa foi a primeira vez que isso começou. Eu me lembro da primeira resposta de forma muito clara. Alguém disse: "Legal te conhecer. Você vai participar do HELP! HELP!" À partir daí as coisas ficaram estranhas. Disseram-me para ignorar "as piadinhas". Achei que isso era algum tipo de piada interna. Depois disso, eles começaram a falar como pessoas loucas. Postavam números aparentemente aleatórios e letras, caracteres de línguas diferentes (algumas pareciam russa e do Oriente Médio, bem como outros caracteres, possivelmente, chineses e coreanos).

Eu não tinha idéia do que estava acontecendo.
Então eu vi a frase novamente. Números seguidos de "o rei está caindo."

Depois disso, minha energia foi cortada. Me assustou. Eu verifiquei os fusíveis, mas as chaves tinham sido desligadas. Liguei-as novamente, e a energia voltou. Quando voltei para o meu PC, havia uma imagem na tela de um jovem rapaz. Ele era branco, não mais de dez anos.

Sentei-me, assustado, mas com uma sensação de curiosidade. O menino sorriu e apareceu para falar, mas eu não conseguia ouvir nada. As pessoas do fórum se foram, então eu aumentei o volume. Eu mal ouvia o que o garoto estava dizendo, era um sussurro abafado. Virei o volume no máximo, e ainda era apenas um fraco sussurro. Seus lábios se moviam lentamente.
Eu cheguei com minha cabeça mais perto para tentar descobrir o que ele disse. Então ele gritou, uma voz potente e terrível, gritando para mim como um deus demoníaco. A imagem havia mudado, o menino estava chorando, com os olhos sangrando muito, e com suas mãos brancas, rasgou a pele do rosto.

A energia caiu novamente.
Mas dessa vez foram os fusíveis. Quando a energia voltou, tudo estava normal. Meu PC inicializou normalmente, e não aconteceu nada assustador.

Então comecei a receber e-mails. Aos montes. Eles eram extremamente enigmáticos e cheios de números aleatórios, bem como as mensagens no fórum. Recebi um e-mail que estava em Inglês regular. Ele disse isso "APENAS REPASSE. APENAS REPASSE ESSA PORRA". Eu não entendi o que significava.

Levantei-me para pegar uma bebida e congelado de medo. Pensando no que significava esses e-mails, aquelas mensagens com números aleatórios. Voltando para o PC, de relance olhei para o teto: dele pendia um homem, seu corpo estava balançando suavemente. Na minha parede, escrito com sangue seco, estavam as palavras, "O Rei está caindo." Pisquei, e a visão desapareceu.

Por semanas isso continuou.

Voltei para o fórum, eu tinha certeza que ficando louco. Quase pronto para me internar na porra de um asilo, eu li um post em Inglês coerente que disse algo como: "Passando o rei, passando o rei."

O post se perdeu antes que eu pudesse comenta-lo. Tentei criar um novo post, e quando comecei a digitar, as palavras em minha mente não eram as palavras que apareciam na tela. Meus dedos estavam digitando palavras por vontade própria. Eu digitei duas coisas:

"HGHSUTHS" e "4918484 o rei está caindo."

Então de alguma forma eu percebi. Eu estava passando pra frente. As loucas alucinações pararam. Aprendi como me salvar.

Sinto muito ...

HAKKSITMS 44919174 O REI ESTÁ CAINDO.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Smile.jeff


Smile.jeff foi originalmente postado em um fórum chamado "know your meme" feito por um fã de creepypastas. A imagem contém o rosto de Jeff juntamente dos olhos e da boca de Smile.dog. A pele de Jeff também se encontra um pouco mais escura em comparação com a foto original. De acordo com o texto, a imagem apareceria em seus pesadelos se você olhasse para ela durante a noite.

Como Smile.dog, a imagem tinha a finalidade de traumatizar sua mente.

Isso aconteceu com um amigo meu. Ele pensou que a imagem era "interessante", quer dizer, qualquer ser humano iria pensar dessa maneira. Mas ele não conseguia parar de olhar para a imagem. Uma vez que você olha imagem, não há como voltar atrás.

Ele afirma que mais tarde, naquela noite, ele teve um pesadelo no qual algo havia ido atrás dele com uma faca. Ele acordou, e encontrou uma faca na mesa de cabeceira. Ele não tinha esse item em seu quarto antes do pesadelo. Então ele viu uma marca de arranhão em seu braço. A marca ainda estava sangrando. Ele não conseguiu tirar a imagem de sua cabeça, até hoje, não importa quantas vezes ele tente.

As pessoas que acessam o fórum on-line tiveram um pouco de medo da tal imagem, mas ignoraram no dia seguinte. Em seguida, tinham pesadelos com a foto três dias depois.

Ninguém ainda sabe o que a imagem faz em suas mentes, ou quem a criou.

Esta poderia ser uma nova criatura paranormal?

Eu não sei quanto a você, mas eu nunca irei dormir com essa imagem na minha cabeça.

                                    A Imagem (veja por sua conta):
















      



Armário


Já reparou que a porta do armário está sempre aberta? Mesmo que seja só por alguns centímetros? Já reparou que não importa o quanto você tente fechá-la, basta que você saia e ela estará pelo menos um milímetro aberta quando você volta?
 Já reparou que quando pequeno você tem medo que pode haver dentro do seu armário? Já reparou que não importa o quanto você arrume suas roupas dentro dele, no outro dia pelo menos uma estará bagunçada?
Já reparou que em pelo menos 50% das historias de terror os monstros saem do armário? Já reparou que a porta do seu armário faz um rangido quando aberta vagarosamente? Já reparou que você fala enquanto dorme?

  Não?  Bom... eu já reparei.
 Acalme-se pequena criança, não vou te fazer mal, apenas gosto de te ver dormir.

Fonte: Creepypasta Brasil

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O Pique Esconde de um Homem Só

O Pique Esconde Solitário, também conhecido como Pique Esconde de um Homem Só, é um ritual para entrar em contato com os mortos.

Os espíritos que estão vagando sem descanso pela terra estão sempre a procura de um corpo para possuir. Nesse ritual você convocará tal espírito oferecendo uma boneca ao invés de um corpo humano.

Aviso: Se você tem habilidades psíquicas pode se sentir mal ou estar inclinado à acidentes durante o ritual.

Coisas que você vai precisar: 

  • Uma boneca de pelúcia/pano com membros;
  • Um pouco de arroz (o suficiente para encher totalmente a boneca);
  • Uma agulha e um fio vermelho;
  • Uma ferramenta pontiaguda (uma faca, um pedaço de vidro ou uma tesoura);
  • Um copo cheio de sal (sal marinho seria o melhor);
  • Um esconderijo (preferivelmente um quarto purificado por incensos e um Ofuda).

Preparação:

  • Tire todo o algodão (ou seja lá o que estiver dentro) da boneca, e preencha com o arroz¹.
  • Corte um pedaço de sua unha e coloque dentro da boneca, e costure a abertura com o fio vermelho. Quando terminar de costurar, amarre a boneca com o resto do fio².
  • Ponha água dentro de uma banheira.
  • Coloque um copo de água salgada dentro do esconderijo.

Como fazer: 

  • Dê um nome à boneca (pode ser qualquer nome, menos o seu).
  • Às três da manhã, diga para a boneca: “______ (Seu nome) é o primeiro isto” três vezes.
  • Vá para o banheiro e coloque a boneca na banheira cheia de água.
  • Desligue todas as luzes da casa, volte para o esconderijo e ligue a TV.
  • Conte até 10 com os olhos fechados, e, quando terminar, volte para o banheiro com a ferramenta pontiaguda na sua mão.
  • Quando chegar lá, fale para a boneca, “Eu te encontrei, ______ (Nome da boneca)” e enfie a ferramenta na boneca³.
  • Diga “Você é a próxima isto, ______ (Nome da Boneca)” Enquanto põe a boneca de volta a seu lugar.
  • Quando terminar de colocar a boneca de volta a seu lugar, corra para o esconderijo e se esconda.

Como terminar:

  • Coloque metade do copo de água salgada na sua boca (não beba; apenas deixe lá dentro)⁴, saia do esconderijo e comece a procurar pela boneca. A boneca não estará necessariamente no banheiro. Independente do que aconteça, não cuspa a água salgada.
  • Quando você encontrar a boneca, despeje o resto da água salgada que sobrou no copo em cima dela, e cuspa a água em cima dela também.
  • Diga: “Eu ganhei”, três vezes.

Com isso, supostamente, o ritual termina.
Depois disso, seque a boneca e depois queime-a e jogue os restos fora.

Outras coisas para manter em mente:

  • Não saia de casa até que você termine o ritual.
  • Você deve desligar todas as luzes.
  • Fique em silêncio enquanto escondido.
  • Você não precisa colocar a água salgada na boca o tempo todo, só precisará fazer isso no final do ritual.
  • Lembre-se, se você mora com outras pessoas, pode pôr elas em perigo também.
  • Não continue o ritual se este passar de uma a duas horas.
  • Por razões de segurança, seria melhor se mantivesse todas as portas da casa destrancadas (incluindo a porta da frente), e ter alguns amigos por perto que possam lhe ajudar em caso de perigo, se você precisar. Manter um celular perto de você seria uma boa ideia também.

Referências: 

  • O arroz representa entranhas e também tem o papel de atrair os espíritos.
  • O fio vermelho representa os vasos sanguíneos. Isso sela o espírito dentro da boneca.
  • Cortando o fio você corta o selo e liberta o espírito preso.
  • Se você sair do esconderijo sem a água salgada, poderá encontrar algo “vagando” pela sua casa que pode te machucar de algum jeito. Aparentemente a maneira de sentir a presença de algo “vagando” é ver o que “acontece” na televisão.


IMPORTANTE:  Não pare o ritual pela metade, você tem que terminá-lo completamente. Esse ritual é perigoso. Não é aconselhável fazê-lo!!!