Contos De Criptas

Contos De Criptas

terça-feira, 30 de abril de 2013

Verônica, o demônio da Ouija



Começarei dizendo: essa é uma história real. Sim, sei que muitos relatos, creepypastas, ou o nome que lhes seja mais cômodo chamar, dizem a mesma coisa, mas foi algo que aconteceu comigo e dois amigos, há três anos. Certamente, muitos de vocês já assistiram vídeos paranormais no youtube, leram relatos e creepypastas, e alguns mais corajosos tentaram jogar Ouija virtualmente, mas, de verdade, sabem que podem abrir portais fazendo isso? Que, praticamente, estão convidando seres paranormais a entrar? Isso nos aconteceu usando uma Ouija virtual, que acreditávamos ser algo programado, que já saberia mais ou menos o tipo de perguntas que iria responder. Bom, digamos que... não foi assim.
Numa noite que, como muitas outras, eu e alguns amigos resolvemos dormir na casa de um deles, neste caso, Alex, meu amigo Pedro e eu decidimos brincar com o terror. Começamos assistindo vídeos paranormais no youtube até que todos dormissem, e assim que o fizeram, acessamos a Ouija virtual.



No começo estava tudo normal, lhe cumprimentamos e perguntamos seu nome, a resposta foi “Me chamo Verônica”, tudo foi muito esquisito, já que nos respondia muito bem. Eu tentei usar a lógica, pensando que muitas pessoas deveriam ter usado aquele programa e, então, já teria todas as respostas guardadas. Foi quando começamos a perguntar coisas que uma máquina não poderia responder. Perguntei de que cor era minha jaqueta. Ela respondeu “vermelha” e, de fato, eu estava usando uma jaqueta vermelha. O notebook não tinha câmera (outra questão, era um notebook e não tínhamos mouse, simplesmente movíamos o dedo onde a “coisa” da Ouija dizia) e, para ser sincero, não consigo lembrar de todas as perguntas que fizemos, mas sim, que nos respondia corretamente. Pedro e eu não estávamos assustados, nos divertimos com aquilo tudo. Nunca fomos medrosos e nos considerávamos acostumados com aquele tipo de coisa, pois era muito comum assistirmos filmes de terror, lermos ou conversarmos sobre o assunto. Resolvi acordar Eduardo, meu amigo que estava dormindo em um sofá ali perto. Começamos a tornar a brincadeira mais pesada, e insultamos Verônica, que nos respondia a mesma frase a cada insulto “irei atrás de vocês às 3h”. O relógio do notebook marcava 2h da manhã, Eduardo era o único com medo. Continuamos insultando-a até que lhes dissemos  “Somos seis e vamos acabar com você” e nos respondeu “Não vejo os outros três” (estávamos apenas entre 3 na frente do notebook). Foi o primeiro momento em que senti medo naquela noite, mas continuava empolgado com a brincadeira. Pouco antes das 3h da manhã, decidimos sair de casa, pensamos em acordar os outros amigos, mas isso não seria bom, pois estaríamos envolvendo-os em nossos problemas. Saímos então, Pedro, Eduardo e eu, procurando uma dessas lojas de conveniência 24h. Foi incrível, saímos correndo até não conseguir mais, e Pedro e eu ríamos freneticamente, enquanto  Eduardo repetia “Não olhem para trás, façam o que fizerem, não olhem para trás!”. Enfim, chegamos na loja, enrolamos lá por aproximadamente 1h e voltamos para casa. Nada havia acontecido.
Entretanto, percebi algo que não havia percebido antes de sair: o relógio do notebook estava atrasado, e quando começamos a jogar, estava perto das 3h. Isso me deixou pensativo. Quando Verônica disse que iria atrás de nós às 3h... Depois disso, ela esteve conosco todo o tempo? Pensar nisso me dava calafrios. Resolvi dormir e parar de pensar bobagens.

A mãe de Pedro era espírita, e contou a ele que lhe disseram que uma mulher chamada Verônica estava procurando seu filho. Na mesma semana, a irmã de Pedro contou que estava entrando no quarto dele e viu uma mulher obesa e horrível lá dentro, o que a fez sair correndo de casa. Pedro me contou isso e resolvi perguntar à sua mãe e irmã, que confirmaram as duas histórias.

Eduardo relatou uma experiência diferente. Não sei até que ponto acreditar, pois sei que ele é muito medroso e pode ter aumentado um pouco as coisas, mas vou contar aqui exatamente o que ele contou. Na semana seguinte dos acontecimentos com Pedro, Eduardo passou a ouvir uma voz feminina, um pouco rouca e grave, que dizia as mesmas palavras o tempo inteiro: “Cuidado com o que brinca”. Ele escutava isso quando estava adormecendo, quando estava distraído ou quando estava concentrado. Parecia que a voz saía de dentro da própria cabeça. Durante dois longos dias ele foi perturbado pela voz, e no terceiro dia, aconteceu algo terrível. Eduardo lavava a louça para sua mãe, como todos os dias. Foi quando sentiu que sua mão já não lhe obedecia, e com uma faca em punho, fez três cortes profundos no próprio pulso, resultando num banho de sangue e desespero. Ele foi internado, e está naquela clínica desde então, sem previsões de quando poderá sair novamente. Quando me contou tudo isso, disse que tentou contar aos médicos, porém tudo o que conseguiu foi que lhe receitassem mais medicações.
O que aconteceu com Eduardo me perturbou. Ele era o elo mais fraco de nós três, o único que estava com medo de verdade. Me senti culpado por tudo o que aconteceu, afinal, quem o chamou para a “brincadeira” fui eu. Não sabia o que pensar, então decidi que ele havia realmente ficado louco, que aquela noite o perturbou e ele acabou inventando tudo. Foi o mais cômodo e racional a se pensar.
Comigo, ela foi mais cruel. Após a internação de Eduardo, passei a ter visões aterrorizantes. Enquanto escovava os dentes, antes de dormir, percebi que não eram meus os olhos que me fitavam de dentro do espelho. Eram olhos penetrantes e claramente rancorosos. Depois disso, em cada espelho em que eu me observava, enxergava algo diferente. Não eram meus olhos, não era minha boca, não era meu corpo, não era eu. Não sei explicar, mas não era eu. Dormir se tornou cada vez mais difícil. Quando eu pegava no sono, sentia como se algo me agarrasse e prendesse à cama, tentava gritar, mas minha voz era abafada, tentava me mover, mas estava preso. Todas as noites a mesma sensação. A cada manhã, ao abrir os olhos, um sinal diferente aparecia em meu quarto. Já vi gotas de sangue em minha cama, palavras em latim que nunca tive coragem de traduzir apareceram pelo meu corpo, as luzes apagadas se acendiam e as acesas, apagavam. Eu estava ficando louco, ou sendo duramente perseguido?
Verônica me fez adquirir medos inexplicáveis. Não sei se ela me escolheu para ser mais cruel porque fui quem começou tudo e exagerei nos insultos, ou simplesmente porque não gostou de mim, o fato é que sua raiva perseguiu a cada um de nós de um jeito diferente.
Pedro se afastou de todos os amigos, mudou de cidade e hoje não tenho notícias dele. Eduardo está internado, às vezes vou visita-lo, porém cada vez que o vejo, sinto que está pior. Ele não sairá dessa.
Quanto a mim, tive que aprender a conviver com Verônica. Ela me perturba, me fere, me incomoda... Ela se tornou a minha pior inimiga, mas nunca irá me abandonar.
Resolvi escrever esse relato porque não posso contar a verdade para ninguém. Não quero o mesmo destino de Eduardo. Eu não consigo me relacionar com pessoas, larguei a escola, perdi o contato com os amigos e o único contato que possuo com minha família, é quando minha mãe me chama para comer. Eu não vivo mais, não sinto mais e não sou nada. A entidade acabou com a minha vida.

Só tenho a lhes dizer: cuidado com o que brincam. A internet é um meio de comunicação e, portanto, um portal, como os telefones e as televisões. Não desejo minha vida para ninguém. Não sei até quando irei aguentar levar os dias assim. Sinto medo, angústia, aflição e solidão. Achei que minha única opção de liberdade seria o suicídio, mas quando me preparava para executá-lo, uma voz feminina, rouca e grave surgiu em minha mente dizendo: “Vá em frente, pois se acha que está sofrendo em vida, nem imagina o que passará quando nos encontrarmos”.

Fonte: Medo B

"Der Großmann" ("O Homem Alto")

Há gravuras datadas do século 16 na Alemanha apresentando um homem desfigurado e alto com apenas esferas brancas onde seus olhos deveriam estar, semelhante em aparência ao Slender Man, mas um pouco diferente em motivos. Eles o chamavam de "Der Großmann" ("O Homem Alto"). Ele era uma fada que vivia naSchwarzwald (em alemão Floresta Negra).

Crianças malvadas que adentrassem a floresta a noite seriam perseguidas pelo Der Großmann  e ele não as deixaria em paz até que as pegassem, ou até que a criança contasse a seus pais o que havia feito antes. Mesmo assim, existe essa passagem inibidora de um antigo diário, de meados de 1702 (as palavras podem ser imprecisas já que foram traduzidas do alemão):


"Meu filho, meu Lars ... ele se foi. Levado, de sua cama. A única coisa que encontramos foi um pedaço de roupa preta. Parece que era algodão, mas era mais suave ... mais grosso.
Lars entrou no meu quarto ontem, gritando no topo de seus pulmões que "O anjo está fora!" Eu perguntei o que ele estava falando, e ele me contou uma história de fadas absurda sobre Der Großmann. Ele disse que foi para os bosques de nossa aldeia e encontrou uma das minhas vacas mortas, pendurado em uma árvore.
Eu não pensei em nada em primeiro lugar ... Mas agora, ele está desaparecido. Temos de encontrar Lars, e minha família deve sair antes de sermos mortos. Sinto muito meu filho ... Eu deveria ter escutado. Que Deus me perdoe. "



A Mochila Cor-de-Rosa



Texto transcrito e traduzido de algumas folhas que foram encontrados dentro da mochila cor-de-rosa da imagem acima. A seguir, as imagens com as folhas originais seguidas de suas traduções.

Esta é a Lisa. Ela é minha amiga. Minha mãe e meu pai não podem vê-la, então eles disseram que ela é uma amiga imaginária. Lisa é uma boa amiga.

Hoje tentei plantar uma flor no jardim. Tentei plantá-la na caixa de areia, mas Lisa disse que é onde o pai dela esta dormindo, então eu plantei em um copinho com terra.


Lisa vai à escola comigo. Eu a trouxe para mostrá-la, mas Sra. Monroe ficou brava porque ela não consegue ver Lisa. Lisa ficou triste e escondeu o apagador da lousa.

Ontem foi minha festa de aniversário. Mamãe comprou pizza, mas ninguém veio. Lisa disse que as pessoas vieram até a varanda e depois foram embora. Mas elas deixaram presentes. Ganhei três Barbies, uns sapatos e 5 dólares. Eu e Lisa brincamos de Barbie.


Sra. Monroe está ausente hoje. Nossa substituta se chama Sra. Digman. Ela é bonita e legal e deixa a gente lanchar depois da hora do diário. Queria que Sra. Digman fosse nossa professora.


Hoje Jonathan Parker roubou meu estojo. Sra. Digman não conseguiu achá-lo, então ela o fez me dar seus lápis. Lisa também veio pra escola, a Sra. Digman não conseguiu vê-la mas disse que acredita que Lisa é real.



Ontem, eu e Lisa demos uma volta até a lua aparecer. Papai ficou bem bravo e disse que Lisa é estúpida e falsa. Lisa ficou chateada e desapareceu. Ela não veio hoje pra escola, mas Sra. Digman disse que a Sra. Monroe não voltará.


Papai esteve ontem no trabalho o dia todo. Ele não voltou nem para jantar. Ele ainda está no trabalho hoje. Mamãe preparou pudim pra mim no almoço. Pudim é meu favorito.

Sinto falta de Lisa. Papai esta muito ocupado no trabalho. Ele não veio pra casa nem no fim de semana. Mamãe tá brava com ele. Vou escrever uma carta para Lisa.

"Sinto saudades. Por favor, volte. Sinto muito pelo meu pai ter sido mau. Você é minha melhor amiga."


Lisa voltou ontem. Ela pediu desculpas por  ter sumido e eu contei que meu pai não voltou pra casa. Lisa disse que Sra. Monroe e ele estão dormindo, como o pai dela. Espero que eles acordem logo.

Os Espelhos


Não posso mais guarda isso comigo. Já tentei falar para outras pessoas mas elas acham que estou ficando louca. Tempos atrás, durante um noite chuvosa, estava em casa, a luz de velas, a energia havia sido cortada devido a forte tempestade e a luz que clareava parte do meu quarto vinha dos trovões que lá fora cruzavam o céu. Sempre morei sozinha, nunca tive problema com isso... até aquela noite.
Não sei o porquê, ou quem são, ou o que são mas eles apareceram em meio aos barulhos dos relâmpagos. Minha casa era coberta de espelhos, sempre gostei deles, talvez seja um pouco narcisista, mas gostava de ficar sempre frente ao espelho, observando minha própria imagem. E a minha imagem sempre me agradava, exceto naquela noite.
Era umas duas horas da manhã quando acordei com sede. Levantei e fui rumo a cozinha, atravessando o corredor. Passei pelo espelho e tive a impressão de não ter visto minha imagem. Voltei. Ela estava lá. Percebi que tinha uma marca vermelha no meu rosto e me aproximei do espelho para ver com maior facilidade. E vi! Mas não eu, quanto mais próximo do espelho, mais a minha imagem mudava e uma criatura deformada tomava o lugar. Era algo surreal. Corri para o quarto. Deitei, me escondi embaixo das cobertas. Nesse instante lembrei que o meu quarto estava cheio de espelhos. Fiquei atormentada e sustentei o dilema entre olhar ou não, até o dia clarear.
No outro dia, juntei todos os espelhos que encontrei e joguei no lixo. Passei um dia daqueles no trabalho por não ter dormido a noite. Cheguei em casa e não pensei duas vezes, fui direto para cama. No outro dia, quando fui pentear o cabelo, notei que não tinha mais espelhos na casa, também pudera, joguei todos no lixo. Mas eu precisava de um espelho agora. Lembrei que tinha um de mão guardado na caixa de bugigangas, que estava na dispensa. Peguei a caixa, abri e procurei o espelho. Quando achei, vi que tinha algo escrito nele, como se estivesse sido riscado pelo lado de dentro. Comecei a ler e a mensagem me atormenta até hoje. Estava escrito: “Por favor traga os espelhos de volta, nós gostamos de te ver dormir.”

terça-feira, 23 de abril de 2013

O Jogo da Meia Noite


INSTRUÇÕES
PRÉ-REQUISITOS:
 É necessário que seja exatamente 12:00AM quando você começar o ritual, do contrário, este não irá funcionar. Os materias necessários incluem uma vela, uma porta de madeira, pelo menos uma gota de seu sangue, um pedaço de papel, fósforos ou um isqueiro, e sal. Se você jogar com mais pessoas, todos precisarão de seus próprios items e terão que fazer os passos à seguir separadamente.

1. Escreva seu nome completo (primeiro nome, nome do meio e sobrenome) em um pedaço de papel e coloque pelo menos uma gota de sangue no mesmo. Deixe-o ensopar.

2. Apague todas as luzes da casa. Vá até sua porta e coloque o papel com seu nome na frente dela. Pegue a vela e acenda-a. Depois, coloque a vela sobre o papel.

3. Bata na porta 22 vezes (A hora DEVE SER 12:00AM quando você der a última batida), abra porta, apague a vela, e feche a porta novamente. Você acabou de permitir que o “Homem da Meia-Noite” entre na sua casa.

4. Re-acenda a vela imadiatamente.

É aqui que o jogo começa. Agora você precisa andar pela casa completamente escura com a vela acesa em mãos. Seu objetivo é evitar um encontro com o Homem da Meia-Noite de qualquer maneira até dar exatamente 3:33AM.

Se sua vela se apagar, significa que o Homem da Meia Noite está perto de você. É preciso re-acender a vela em no máximo dez segundos. Se você não conseguir, é preciso fazer um círculo de sal em torno de si imediatamente.

Se você não conseguir realizar nenhuma das duas tarefas, o Homem da Meia Noite irá induzir uma alucinação do seu maior medo até às 3:33AM. Se você conseguir re-acender a vela, pode continuar.
Se conseguir fazer o círculo de sal, você terá que permancecer nele até às 3:33AM.

Você deve continuar até às 3:33AM sem ser atacado pelo Homem da Meia-Noite ou ser preso pelo círculo de sal para vencer O Jogo da Meia-Noite. O Homem da Meia-Noite irá partir às 3:33AM e você estará à salvo.

Ficar em apenas um lugar durante o jogo irá apenas resultar no Homem da Meia-Noite encontrando você. É altamente aconselhável ficar se movendo durante o jogo.

-NÃO acenda nenhuma luz durante O Jogo da Meia-Noite

-NÃO use uma lanterna durante O Jogo da Meia-Noite

-NÃO use o sangue de outra pessoa no papel com seu nome.

-NÃO use um isqueiro como substituto para a vela. Não vai funcionar.

-E definitivamente NÃO tente provocar o Homem da Meia-Noite de NENHUMA MANEIRA.

                  É altamente recomendado NÃO jogar O Jogo da Meia-Noite.




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Nova Mensagem

Droga.

Estou trancado dentro de meu armário, na verdade não posso dizer que estou trancado já que a porta só se tranca do lado de fora. Eu estou perdido, sei que vou morrer e por isso estou lhe mandando essa mensagem seja lá quem você for. Eu simplesmente coloquei um numero de celular qualquer para ser o receptor dessa mensagem.

Vou lhe contar o que aconteceu.

Á dois dias atrás eu estava em uma lanchonete com minha namorada, estávamos só comendo, conversando, e eu recebi uma mensagem de um numero desconhecido, estava escrito:

“Desculpe-me por fazer isso com você, eu não sabia que era real, eu tentei fugir, mas esse é o único meio de me salvar...”. 

Depois de ficar confuso por alguns minutos, eu liguei para o numero, e ele era um numero inexistente. Então eu achei que devia ser algum babaca tentando assustar qualquer um, por nenhum motivo...

Eu levei minha namorada para casa e fui para a minha para ficar um pouco no computador e depois dormir, eu me sentei no PC e comecei a mexer nas redes sociais, vi alguns sites de tirinhas e então encontrei um site de bizarrices, falando sobre como se comunicar com um Deus, bom eu achei tudo aquilo uma bosta, mas eu li mesmo assim, sobre como fazer um ritual para invocar, e obrigar ele a conceder seu maior desejo.

Eu pensei então que talvez eu pudesse... sei lá conseguir meu tão sonhado Xbox 360... então eu comecei a ler o feitiço, que agora eu não me lembro de nenhuma palavra, só sei que, meu computador começou a entrar em pane a tela começou a piscar, e o teclado e o mouse se desabilitaram sozinhos, logo vi que tinha pegado um vírus de computador foda...

Mas eu não peguei.

Depois e a tela piscar algumas vezes ela ficou totalmente preta e quando voltou a acender, começou a passar um vídeo no media player, era em um tipo de porão ou mausoléu sei lá e haviam muitas pessoas amarradas nas paredes pelas mãos com correntes, tinha muita fumaça, e o local era úmido demais, pensando bem, agora, parecia uma sala de fornalha, bom as pessoas estavam gritando, chorando, e sendo torturadas, haviam algumas mulheres empaladas ao fundo, e alguns homens tendo seus órgãos genitais sendo devorados por porcos. Eu tentei mexer com o mouse para fazer uma varredura no PC com o antivirus, mas eu não consegui.

Eu cansei de ver aquele filme bizarro, que só passava aquelas pessoas morrendo e sendo torturadas, então eu desliguei o estabilizador... Mas quem disse que o vídeo parou, foi ai que a porra ficou seria e eu entrei em pânico, eu tentei desligar o monitor, e o vídeo ainda estava lá, o jeito ia ser, assistir.

Eu fiquei lá sentado observando aquelas pessoas, e notei que era real demais, aquelas pessoas eram muito normais e feias, sem ofensa. Eu não sabia o que fazer... Em certa parte do filme, apareceu um ser obscuro, parecia uma pessoa, mas era muito irreal, era muito branco, com os olhos vermelhos, ele também era muito forte, muito mesmo e estava com um manto branco, o cobrindo dos ombros aos pés... E infelizmente dava para ver que ele estava nu, eu fiquei com nojo... Principalmente quando ele fez um homem defecar na cara de outro, enquanto o ameaçava com um tipo de maquina de choque, o cara não ia ter nem chance de resistir, bom caiu minha ficha na hora... Era a merda de um filme pornô.

Droga...

Estou perdendo o foco, sempre fui conhecido por falar demais, bom eu descobri que aquele cara do vídeo é um deus depois de eu acordar no dia seguinte e ele estar ao lado da minha cama, me olhando dormir, eu pensei que eu seria estrupado ou algo assim, mas ele me perguntou com uma voz de trovão, qual era meu pedido... E eu pedi... Um Xbox 360... eu sei eu sei, eu fui um idiota, mas eu não estava pensando muito bem...

Ele então começou a falar algumas palavras em uma língua estranha, e em seguida falou comigo:

“Eu usei o meio que vocês mortais usam para se comunicar, para lhe mostrar o que acontecerá com sua alma, agora que você tem o seu maior desejo realizado... Você sofrerá para sempre” 

Eu comecei a chorar e á implorar para que ele não fizesse isso comigo, eu disse a ele que eu não queria mais o vídeo game, que eu queria voltar a trás... Mas ele simplesmente disse:

“Se você quiser, você poderá se salvar. Apesar de não parecer eu sou muito muito velho, e preciso que vocês humanos me deem suas almas para que eu meu alimente de seu sangue mortal, o único jeito de eu te deixar ir é você me influenciando outra pessoa a me ceder a alma. Mas pense bem, você sacrificaria qualquer pessoa, qualquer um, por um vídeo game? Acho que não, mas existem pessoas que dariam qualquer coisa para ter coisas muito mais valiosas do que a que você me pediu, como... para salvar a vida de alguém...” 

“Se você diz que isso será melhor para a outra pessoa... Espero que ela tenha um bom pedido, por que eu digo sim, eu passo isso para outra pessoa” 

“Você tem certeza? Você sacrificaria a alma de outro ser humano pelo seu capricho, seu desejo fútil, mesmo não sabendo se a outra pessoa fará a escolha certa?” 

“Sim...” 

“Você tem dois dias, para encaminhar uma mensagem por qualquer meio de comunicação humano, para qualquer um que você quiser, ou eu virei lhe buscar...” 

Ele esta em meu quarto agora... me desculpe


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Mensagem enviada em 26 de Dezembro de 2012.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Parceria


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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Hanako-San




Hanako-san é uma menina fantasma (adolescente, em algumas versões) que assombra os banheiros das escolas japonesas. Os japoneses a chamam de “Toire no Hanako-san”, que, literalmente, significa “Hanako do banheiro”.



Ela tem cabelo negro e liso, usa uniforme vermelho e seu olhar, segundo contam, é capaz de fazer sangrar até os mais valentes.

Ela habita o terceiro cubículo dos banheiros do terceiro piso; em outras versões da lenda, o quarto cubículo; já que, no Japão, o 4 é considerado um número maldito, por sua semelhança fonética com a palavra “shi” (morte). Seu espírito geralmente está nos banheiros femininos, mas não são poucos os casos de meninos que foram encontrados apavorados, dizendo ter visto a menina em meio ao mau cheiro, umidade e a penumbra, já que ela prefere os banheiros descuidados e pouco iluminados. Os professores se aproveitam do medo que as crianças possuem de Hanako-san, e recomendam aos alunos que mantenham os banheiros limpos.


O risco de encontrar-se com Hanako-san é maior quando se está sozinho, então, nem pense em abrir a terceira ou quarta porta, porque ali morrerá ou encontrará o olhar que rondará seus pesadelos pelo resto de sua vida, pois a entidade fica enfurecida quando alguém invade sua privacidade.
Por outro lado, contam que, se não abrir a porta três ou quatro, mas sente uma presença no banheiro, muito provavelmente se trate de Hanako-san. Existem algumas formas de averiguar: provocando-a, incitando-a a se manifestar, para isso, pode bater na porta três vezes, chama-la pelo nome ou fazer a pergunta-chave: “Hanako, está aí?”. Não é certo que vá lhe responder, mas se o fizer, a maioria das versões contam que ouvirá uma voz baixa e rouca dizendo “Sim, estou aqui.” Uma vez que saiba que a entidade está ali, terá que ter coragem para abrir a porta, uma vez que, estará ainda mais irritada do que nos casos em que abrem sua porta sem ter lhe chamado. Entretanto, se você tem um trabalho escolar em que tenha tirado nota máxima, pode ficar tranquilo, pois se diz que Hanako-san se acalma e desaparece quando vê que você é um bom estudante.


Mas, qual seria a origem de Hanako-san, e desde quando se começou a falar sobre ela?
A verdade é que essa menina fantasma está na boca dos japoneses desde a década de 80, quando emergiu como lenda da cultura popular urbana. Contudo, há quem diga que já nos anos 50 se falava de Hanako-san, ainda que bem menos.
Quanto à sua origem, são contadas as seguintes versões:

- Durante a Segunda Guerra Mundial, Hanako-san estava brincando escondida, quando ela e os demais alunos foram surpreendidos por um alarme de bombardeio. Ela se escondeu no banheiro e ali morreu, quando as bombas inimigas a transformaram em pedaços.

- O pai de Hanako-san era um sujeito abusivo, violento, pervertido e louco, que, certo dia, perseguiu a menina enfurecido, afogando-a em uma privada do banheiro.


- Hanako-san morreu em um acidente. Algumas versões (em Fukushima) dizem que ela caiu da janela da biblioteca da escola; outras, mais coerentes, dizem que caiu da janela do banheiro.

- Parecida com a do pai, uma versão conta que a mãe de Hanako tinha problemas mentais e estava perdendo progressivamente a razão, até que um dia, quis matar a própria filha, tendo executado o ato em um banheiro em que a menina estava escondida.


- A mais sinistra das versões, conta que a escola (provavelmente um internato) de Hanako era uma área arborizada e a menina havia saído para um passeio entre as árvores. De repente, ela sente uma presença e percebe um homem com um machado na mão, olhando para ela de forma perversa. Hanako se assustou e correu de volta para a escola, que parecia estar vazia, escondendo-se em um salão, abaixada. Escutando os passos ameaçadores do homem e já com muito medo, ela correu para o banheiro, trancando-se no quarto cubículo. Porém, o homem escutou o ruído da porta e foi até onde ela se escondia, ao chegar, disse em voz alta “Hanako-san asobimashou!” (Vamos brincar, Hanako!) e então, começou a fingir que a procurava, até que chegou em seu cubículo, destroçou a porta e despedaçou Hanako com o machado.

- Por último, alguns creem que Hanako se suicidou no banheiro, coisa que é bem coerente, visto que o Japão possui um dos maiores índices de suicídios, incluindo casos de adolescentes e crianças, os quais, algumas vezes se matam pela pressão social em torno da obtenção de boas notas, tais como as que fazem com que Hanako desapareça. Será coincidência?


Fatos sobre Hanako-san:

- Hanako-san é um dos personagens principais do mangá "Hanako-san and the Teller of Alegory"

Tá vendo a menina de saia vermelha? É ela.
- Hanako-san inspirou dois filmes: Hanako (1995) e Shinsei toire no Hanako-san (1998).

Shinsei toire no Hanako-san, 1998

Hanako, 1995
Ela inspirou a animação Toilet no Hanako-San (1996)


- Inspirou o desenho animado "Here comes Hanako" que foi ao ar de agosto de 1994 a dezembro de 1995.


Inspirou o game "Scary School Rumors: Hanako-san has come!"


- No Episódio 10 do anime "Kimi to Boku", Chizuru Tachibana se veste como Hanako-san para a Casa Assombrada de sua turma no festival da escola.

- No episódio 2 do anime "Da Capo II", Hanako-san é mencionada como um espírito que assombra banheiros femininos.

- Faz aparições no anime "Gakkou no Kowai", mais precisamente no ep. 01 - O Espírito do mal, ep. 02 - Papel vermelho ou papel azul e ep. 13 - A maldição do retrato.


Fonte: Medo B

Eu sei que você está acordado


Eu estou deitado aqui há horas. Agora são 05:35 e não há muito que eu possa fazer. Você sabe qual é a pior parte sobre minha situação? Estou no mesmo quarto que meus pais. Eles continuam a olhar para mim, e eu não posso fazer mais nada alem de olhar de volta e tentar não chorar ou gritar. Seus olhos estão focados em mim e suas bocas estão abertas. Há um cheiro forte de sangue, e eu estou paralisada de medo.

O negócio é o seguinte. No momento que eu fizer qualquer coisa que mostre que eu não estou mais dormindo, estarei completamente fudido. Eu vou morrer, e não há ninguém por perto para me salvar. Estou tentando pensar em uma maneira de sair daqui, mas minhas únicas ideias são correr para a porta do quarto, sair pela porta da frente e gritar por socorro, esperando que os vizinhos me ouçam. É arriscado, mas se ficar aqui, eu certamente morrerei. Ele está esperando que eu acorde e veja sua obra-prima.

Você provavelmente deve estar se perguntando o que está acontecendo. Desculpe, as vezes, acabo me precipitando demais.

Cerca de três horas atrás, eu ouvi gritos do outro lado da casa. Levantei-me e fui verificar o barulho, mas no caminho, tive vontade de usar o banheiro. Ao invés de fazer a coisa certa e investigar, decidi usar o banheiro primeiro. Eu poderia ter morrido naquele momento, por causa de minhas ações estúpidas. Após usar o banheiro, dei uma olhada do lado de fora da porta. Havia sangue no tapete. Eu fiquei com muito medo, então corri de volta para o meu quarto e me escondi debaixo de meus lençóis, como o covarde que eu era. Tentei me convencer que estava imaginando coisas, que aquilo era apenas uma espécie de sonho vivido ou algo assim.

Eu ouvi a porta do quarto se abrir. Aterrorizado, dei uma rápida olhada de dentro dos meus cobertores para ver o que estava acontecendo, e eu pude ver alguma coisa arrastando meus pais mortos pelo quarto. O que quer que seja, aquilo não era humano. Não tinha cabelo, não tinha olhos, e não usava roupa. Ele andava como um homem das cavernas, com sua enorme corcunda pra cima enquanto arrastava os cadáveres de meus pais. Mas essa coisa era muito mais esperta do que qualquer homem das cavernas. Ele estava bem consciente do que estava fazendo.

Ele apoiou meu pai na beira da minha cama, e fez com que seus olhos sem vida ficassem me encarando. Depois, sentou minha mãe na cadeira do computador e a virou para mim também. Após fazer isso, a criatura começou a esfregar suas unhas pelas paredes, manchando-as com sangue. Para terminar, ele escreveu uma mensagem na parede que eu não conseguia ler no escuro.

Em seguida, ele se posicionou debaixo da minha cama, esperando para atacar.

A coisa mais assustadora é que agora, meus olhos se adaptaram à escuridão, e eu posso ler a mensagem na parede. Eu não quero olhar, porque é horrível só de imaginar essa situação. Mas eu sinto a necessidade de vê-la, antes que eu seja morto.

Tomei coragem, levantei meus lençóis e me deparei com a obra-prima da criatura:

"Eu sei que você está acordado."

Fonte: Creepypasta Brasil

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Lenda Urbana: Pesadelo

Minha tataravó morreu em uma manhã cinza de inverno. Havia algum tempo ela vinha reclamando de dores no peito, mas o médico pouco pode fazer para ajudá-la. A medicina naquela época ainda era muito precária, as pessoas tinham que confiar somente no olho clinico do médico. Fizeram o velório ali em sua casa como era de costume e a enterraram antes do anoitecer.

Meu tataravô desolado voltou para sua casa, a morte levara sua parceira de tantos anos e agora ele seria um solitário já que os filhos eram adultos, casados e cada um tinha sua própria vida. Já era de noite quando ele estava na cozinha, iluminada somente por um lampião e algumas velas acesas na mesa de jantar, tentando fazer algo para comer no fogão a lenha quando escutou minha tataravó chorando no quarto e chamando seu nome. Era um choro misturado com gemidos de medo e quando ela chamava seu nome ela gritava “Emiro, me ajuda”, e mais choro. Ele ficou petrificado no lugar por alguns minutos até que criou coragem, pegou o lampião e foi andando de vagar até o quarto.


A medida que ele ia se aproximando do quarto o choro diminuía e quando ele chegou lá o choro parou completamente. Iluminou o quarto vazio e se assustou ao ver que a cama estava bagunçada, mas ele tinha certeza de que estava arrumada antes de ir para o enterro. Quando ele virou de costas para voltar a cozinha o choro começou de novo. Ele colocou a mão com o lampião para dentro quarto, mas pouco pode ver, pois a luz era muito fraca para iluminar todo o ambiente. Foi andando de vagar em direção a cama, passo a passo tentando ver algo. A primeira coisa que viu foram as pernas da minha tataravó, estavam cinza e se contorciam na cama. Meu tataravô teve vontade de iluminar o resto do corpo, mas o medo falou mais alto e ele saiu correndo em direção a cozinha e a voz chorosa que dizia “Emiro, me ajuda” foi silenciando até calar-se.

Ele saiu da casa e ficou na varando por horas, sentado em sua cadeira e fumando seu cachimbo. Nervoso e aterrorizado com os acontecimentos. Não tinha coragem de voltar para dentro da casa e tampouco podia ir para a casa de um dos filhos porque eles moravam longe. Acabou pegando no sono já em alta madrugada. 

O pesadelo que se seguiu foi horrível. Minha tataravó estava viva dentro do caixão, arranhando a tampa tentando cavar uma saída enquanto suas unhas se desprendiam da carne e sua boca buscava o ar que ali já não existia mais. Pouco a pouco ela foi perdendo as forças até que seus olhos se arregalaram e seu corpo deixou de buscar oxigênio.

Ele acordou na varanda sufocando como se ele mesmo estivesse dentro do caixão. Desesperado, o pobre rolava no chão em busca do ar que aos poucos foi lhe voltando. Quando estava mais calmo e controlado decidiu ir até a casa de um de seus filhos e contar o ocorrido. Foi até a casa do meu tio-avô Ramiro que o acalmou dizendo que eram somente sonhos e que ele estava impressionado por causa de sua recente perda. 

Não satisfeito, ele foi até o delegado da cidade e pediu a exumação do corpo que lhe foi automaticamente negada por não haver nenhuma razão convincente além de uma visão ou pesadelo como todos acreditavam. 

Nos próximos dias ele teve o mesmo pesadelo e cada vez parecia ser mais real. E todos os dias ele voltava à delegacia para pedir a exumação do corpo que lhe foi negada até o dia em que chorando de desespero na frente do delegado, este lhe concedeu o pedido. Quando abriram o caixão todos gritaram de terror, tudo estava como meu tataravô tinha sonhado. A tampa do caixão arranhada, minha tataravó sem unhas, com a boca e os olhos escancarados.